Se há tantas formas de te amar,
Não se espante se lhe despejo duas ou três.
Todas delicadas à sua maneira.
Quero-as. As que me cabem.
Por vezes sós, outras tantas nós.
Se os tantos firmamentos servem-nos
de chão ou vastidão da abóbada etérea,
Todos delicados à sua maneira,
Quero-os. Os que não oprimem.
Falo de nós, nunca dos tantos sóis.
Se as tantas quimeras formaram-se,
erigimos paixão ou entregamo-nos à lassidão.
Ainda que delicadas à sua maneira,
Querem-nos. As que não se esvaem.
Idéias-amatóis, depois paz em nós.
Se há tantas formas de amar,
Que me ame, que me ame, que me ame todas.
Todas delicadas à sua maneira.
Quero-nos. E que se derramem
Entre nós. Entrenós.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
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2 comentários:
eu também quero essas formas todas. quero achar algumas que estejam tão distantes de mim que me obriguem a me revisitar de vez em quando.
Beijos!
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